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Quando o Natal ativa mais do que alegrias.


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Fim de ano. Para muitos, é tempo de alegria, reencontros e partilhas. Para outros, é um território mais sensível: memórias difíceis, relações familiares desafiantes, sentimentos de solidão ou de sobrecarga emocional.


À medida que os dias ficam mais curtos e o ruído à volta aumenta — luzes, compras, convites, “obrigatórios” — o corpo começa a falar. Aperto no peito. Um cansaço sem explicação. Uma ansiedade que se infiltra silenciosamente.


É aqui que começa o convite: e se em vez de tentares “aguentar” ou “resolver” tudo na mente, pudesses primeiro sentir no corpo o que se está a passar?

Muitos de nós crescemos a adaptar-nos a ambientes emocionais instáveis — onde o amor vinha com condições, onde não havia espaço seguro para sermos plenamente quem éramos. E isso deixa marcas. Não são apenas “histórias do passado”. São padrões somáticos: formas como o nosso corpo aprendeu a proteger-se — congelando, fugindo, sobrecarregando, desligando.


Relações ativadoras (especialmente em contextos familiares) podem reabrir feridas antigas. E a primeira ponte para ressignificar isso começa por reconhecer no corpo os sinais. Dar-lhes nome. Oferecer presença. Com gentileza.


Ao aprenderes a escutar o teu corpo, ganhas algo precioso: clareza para distinguir até onde pode ir uma relação — o que é saudável manter, o que precisa de um novo contrato interno, e o que talvez precise de distância ou limite.


Este não é um convite à desconexão. É um chamado à presença. À reconexão contigo. Ao enraizamento.


E, se precisares de um espaço seguro para explorar estas dinâmicas, o meu trabalho integra práticas somáticas, terapia centrada no trauma e reconexão corporal. Há lugar para ti.


Porque transformar começa no corpo.

Se sentiste este texto contigo, talvez queiras explorar o que é possível num acompanhamento individual ou grupo terapêutico. [Descobre mais aqui →]


Em presença,

Camila Leite | Integração


Como é lá por casa?

  • 0%Sinto isto todos os anos.

  • 0%Nunca passei por esta situação.

  • 0%Sim, mas ja me preparo e escuto os sinais do corpo.




 
 
 

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