Quando o Natal ativa mais do que alegrias.
- camilaleitesomatic
- 27 de nov.
- 2 min de leitura

Fim de ano. Para muitos, é tempo de alegria, reencontros e partilhas. Para outros, é um território mais sensível: memórias difíceis, relações familiares desafiantes, sentimentos de solidão ou de sobrecarga emocional.
À medida que os dias ficam mais curtos e o ruído à volta aumenta — luzes, compras, convites, “obrigatórios” — o corpo começa a falar. Aperto no peito. Um cansaço sem explicação. Uma ansiedade que se infiltra silenciosamente.
É aqui que começa o convite: e se em vez de tentares “aguentar” ou “resolver” tudo na mente, pudesses primeiro sentir no corpo o que se está a passar?
Muitos de nós crescemos a adaptar-nos a ambientes emocionais instáveis — onde o amor vinha com condições, onde não havia espaço seguro para sermos plenamente quem éramos. E isso deixa marcas. Não são apenas “histórias do passado”. São padrões somáticos: formas como o nosso corpo aprendeu a proteger-se — congelando, fugindo, sobrecarregando, desligando.
Relações ativadoras (especialmente em contextos familiares) podem reabrir feridas antigas. E a primeira ponte para ressignificar isso começa por reconhecer no corpo os sinais. Dar-lhes nome. Oferecer presença. Com gentileza.
Ao aprenderes a escutar o teu corpo, ganhas algo precioso: clareza para distinguir até onde pode ir uma relação — o que é saudável manter, o que precisa de um novo contrato interno, e o que talvez precise de distância ou limite.
Este não é um convite à desconexão. É um chamado à presença. À reconexão contigo. Ao enraizamento.
E, se precisares de um espaço seguro para explorar estas dinâmicas, o meu trabalho integra práticas somáticas, terapia centrada no trauma e reconexão corporal. Há lugar para ti.
Porque transformar começa no corpo.
Se sentiste este texto contigo, talvez queiras explorar o que é possível num acompanhamento individual ou grupo terapêutico. [Descobre mais aqui →]
Em presença,
Camila Leite | Integração
Como é lá por casa?
0%Sinto isto todos os anos.
0%Nunca passei por esta situação.
0%Sim, mas ja me preparo e escuto os sinais do corpo.




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